O reconhecimento dos espantosos avanços em algumas áreas da saúde, que naturalmente se estenderam a Portugal, permite reconhecer, de forma objectiva, conquistas importantes, bem como alterações de fundo, na forma e no tempo de vida de que hoje, o Homem em geral, e em particular nos Países mais desenvolvidos, usufrui!

O Homem, na actualidade, tem uma esperança de vida maior do que em qualquer outra altura da sua história! A ausência de conflitos à escala global – dois no século passado - a investigação científica, a tecnologia de ponta na produção de medicamentos, a par das tecnologias médicas de intervenção, têm possibilitado uma permanência de grande parte da Humanidade em actividade, facto que, há apenas algumas décadas, seria impensável.

Estas conquistas colocam,
todavia, problemas novos
à sociedade!

A maior longevidade de uma grande maioria da população veio permitir que, ao contrário daquilo que historicamente era um dado adquirido, o número de nascimentos não ultrapasse – nos países ditos desenvolvidos – o número que cada ano cresce de pessoas a deixarem a vida activa e a entrarem na chamada idade maior / terceira idade!

Razão esta porque, em muitos Estados, se discute a sustentabilidade financeira das Instituições que apoiam esta camada de população em crescimento e que, pelas suas características, consome muito dos recursos de saúde existentes.

Na procura de soluções para este problema complexo, reconhece-se que a dinâmica desta era tecnologicamente sofisticada, tem vindo a revelar uma perda de valores pela pessoa humana e pela humanização no relacionamento. No esboçar de estratégias e políticas para o futuro, os responsáveis fazem, a quem está fora do sistema (aos não activos), sentir-se mais como um “peso” do que como um capital acumulado de experiência e sabedoria.

Daí que, a resposta aos cuidados devidos, em especial os de saúde, que começam a ganhar algum significado na terceira idade, se tem mostrado inadequada às necessidades, tanto em qualidade como em quantidade, para esta franja importante da sociedade.

É, pois, neste contexto que surge o Apoio Domiciliário como uma resposta às reais necessidades daqueles que precisam de um controlo no seu tratamento, de uma alimentação equilibrada, ou de um acompanhamento profissional e personalizado que lhes possa facultar um conjunto de cuidados específicos. É ainda, neste âmbito de actuação, que a solidão pode ser minorada, evitando assim a espiral de acontecimentos habituais a quem padece deste problema silencioso, mas assassino!

A Sem Idade, empresa reconhecida pela Segurança Social, está vocacionada para o Apoio Domiciliário, procurando retirar a pressão, na medida das suas capacidades, às famílias e instituições que estão envolvidas neste grupo da sociedade.

Dada a dimensão e objecto da sua área de intervenção, a Sem Idade constitui-se como uma das muitas iniciativas necessárias para que a vida não se escoe em simples somatório de anos, mas, e sobretudo, para que esses anos sejam ainda vividos com a melhor qualidade possível.